Meu Cantinho no Japão

27.11.10

Paz!

 


QUE  O CRISTO COM SEUS BRAÇOS ABERTOS,PROTEJA  O POVO DESSA CIDADE MARAVILHOSA.RIO DE JANEIRO,GOSTO DE VOCÊ.

Gisis

                      

22.11.10

O Que é Ser Feliz...



Ser feliz é...


Acordar e ver o céu e o sol radiando esplendor
É olhar sua filha,neto e amigos
E descobrir o quanto és amada...

Ser feliz é...

Sentir a chuva no rosto ,
Percebendo que não são lágrimas
Que a felicidade é uma procura
Tão fácil de ser encontrada...

Ser feliz...

É sentir Deus
E a ele recorrer aflita
E agradecer toda contente
Quando ele te dá de presente
Mas uma vez sua VIDA...


Giselda Pereira

OBRIGADA MEU DEUS...


Uma manhã
Parecia normal
Como todas as outras
Mas não seria
Estava eu pra viver uma agonia...

Um dia lindo
O céu de um azul sem igual
Porém numa questão de segundos
Aquele céu pareceu negro pra mim
E tudo poderia ser o fim...

Minha vida por um fio
Tudo pareceu vazio
Naquela hora de pavor
Onde o medo toma conta
E você nem se da conta
Do que pode acontecer...

Mas a viagem ainda
Não era a hora de fazer
Um anjo estava alerta
E me salvou na hora certa!


(Escrito  dias após ter sofrido um acidente de carro,onde escapei por milagre...Dia fatidico...16/11/2010)

Giselda Pereira

HOJE  DIA 22 DE NOVEMBRO,POSSO COMEMORAR  MEU ANIVERSÁRIO,COM MINHA FAMILÍA E AMIGOS E COM GRATIDÃO DIZER...
                                         



Gisis


18.11.10

O PINTINHO



O pintinho

Eu tinha dez anos quando encontrei, entre minhas colegas, a primeira amiga de verdade.

Nossa camaradagem tornou-se a coisa mais importante para mim.

Entretanto, eu era de natureza exclusivista e me sentia violentamente enciumada sempre que ela manifestava interesse por alguma coisa que nada tivesse a ver comigo.

Mamãe compreendeu o que estava ocorrendo.

Um dia ela chamou-me para ver uma ninhada de pintinhos que havia acabado de sair do ovo.



Fiquei encantada. Eram umas coisinhas lindas, feitas de suave veludo cor-de-ouro.

Em meu entusiasmo, colhi um deles na mão. Mas apertei-o com tanta força que por um pouco não o sufoquei. Ele, naturalmente, lutou para escapar até que, desvencilhando-se, correu para longe de mim.

Mamãe notou o meu desapontamento e disse:

— Pegue um outro, mas procure segurá-lo suavemente. Se você o prender com muita força, por instinto ele vai querer fugir.

Fiz uma segunda tentativa e o pintinho aninhou-se quietinho na palma de minha mão. Senti-me muito feliz e sorri para mamãe. Foi quando ela me disse:

— Sabe, meu bem, as pessoas, neste mundo, são como esses pintinhos. Quando agarramos com muita força aqueles que amamos, tentando aprisioná-los em nossa mão, eles, naturalmente, não se sentem bem. E lutam por readquirir a liberdade, como fez o primeiro pintinho que você pegou. Mas se os colocamos na palma da mão, sem fechar os dedos, de modo que sintam apenas o nosso calor, percebem logo que não desejamos aprisioná-los, pelo contrário, apenas aquecê-los com um pouco de nós mesmos, sem a pretensão de exigir-lhes nada. Foi o que sucedeu com o segundo pintinho.

Aquilo me impressionou muito e guardei a lição.



Não quero dizer que deixei de sentir ciúmes, pois isso faz parte da natureza humana. Todavia quando o exclusivismo fala mais alto em meu espírito, controlo-me mentalizando a figura daquele pintinho na palma de minha mão.

Foi assim que aprendi a manter junto de mim aqueles que, pensando seriamente, desejo que permaneçam perto de meu coração...

Fonte: E, para o resto da vida ..., de Wallace Leal V. Rodrigues 

Gisis

PALHACINHO DE CORDEL



Palhacinho de Cordel


Palhaço palhacinho
Leva um tapa cai no chão
Nariz de bola vermelho
Um comprido sapatão
Uma cara colorida
Suspensório e calçolão


Pulando no picadeiro
Saltando feito peteca
Quando cai sua cartola
Aparece a careca
Bate uma torta na cara
E se enche de meleca


O palhaço é engraçado
Quando chora e quando não
Ele veio do distante
Mundo da imaginação
O palhaço é o rei do circo
Dono do meu coração


autor: Tárcio Costa 

13.11.10

Olááááá!!



Deus tome conta do seu soninho e coloque 
nele muitos sonhos lindinhos...


Gisis



A VIDA E SUAS PÁGINAS



A VIDA E SUAS PÁGINAS


Vida vivida
E ainda por ser vivida
Se Deus assim o permitir...

Páginas que deixei em branco
Devido ser tão íntimo
E tão puro
Que não tive coragem de escrever...

Páginas que usei cores fortes
Pois o momento era intenso
Cores, que falavam mais que palavras...

Meu coração se entristeceu
Usei o preto nessa página
Pra extravasar a minha dor...

Palavras,frases,cores,cheias de emoções
Contidas num só sentimento
O Amor!



Giselda Pereira

Gisis
Publicado no Recanto das Letras em 27/07/2010
Código do texto: T2402229



A HISTÓRIA DE CACHINHOS DOURADOS E OS TRES URSOS..

UM PAPAI URSO LINDOOOO...





A história é uma forma lúdica da aprendizagem.Quantos conhecimentos e valores são passados através dos contos infantis.Parabéns Tia Valéria e todas as tias que usam essa forma como encadeamento da aprendizagem.

12.11.10

O Dragão Medroso


O DRAGÃO MEDROSO


No meio da floresta morava uma familía.O pai, a mãe, e seus dois filhos.Certa noite ouviram um barulho estranho.De onde vinha aquele som assustador.Na floresta havia muitos animais,mas nunca tinha ouvido aquele ruído estranho.O menino resolveu olhar por uma fresta da porta o que estava acontecendo.Assustou-se com o que vira.Saiu correndo para contar aos pais.

Ele tinha visto um dragão enorme.Da sua boca saía muito fogo.Ele andava devagar,mas parecia se assustar com qualquer coisa.Até uma folha que caía,assustava o dragão.

Porém ele voltava,todas as noites e cuspia fogo, assustando a todos...

O menino lembrou-se que o dragão apesar de gigante se assustava facilmente.E teve uma idéia. Procurou a fada da floresta e pediu ajuda.A fada com sua varinha de condão,fez aparecer várias bolas de soprar.Reuniu a família e começou a explicar o que tinha de ser feito.

E ficaram esperando a noite chegar...

Anoiteceu e todos ficaram esperando.De repente ouviu-se o barulho e o clarão do fogo.Cada um pegou sua bola de soprar e começou a encher até estourar.

Com o barulho o dragão saiu correndo assustado e nunca mais voltou naquela floresta.


Giselda Pereira



7.11.10

MEU NETINHO QUERIDO

               

               EDUARDO

             
               E o Sol brilha mais
               D iante de nós
               U m lindo anjo que veio
               A mor que nos transformou
               R esplendor de Paz
               D eus nos mandou essa luz
               O  que podemos pedir mais...

     
                             Giselda Pereira
   
Gisis
Publicado no Recanto das Letras em 27/10/2010
Código do texto: T2581080

A REUNIÃO GERAL DOS RATOS



Uma vez os ratos, que viviam com medo de um gato, resolveram fazer uma reunião para encontrar um jeito de acabar com aquele eterno transtorno. Muitos planos foram discutidos e abandonados.

No fim um rato jovem levantou-se e deu a idéia de pendurar uma sineta no pescoço do gato; assim, sempre que o gato chegasse perto eles ouviriam a sineta e poderiam fugir correndo.

Todo mundo bateu palmas: o problema estava resolvido. Vendo aquilo, um rato velho que tinha ficado o tempo todo calado levantou-se de seu canto. O rato falou que o plano era muito inteligente, que com toda certeza as preocupações deles tinham chegado ao fim.

Só faltava uma coisa: quem ia pendurar a sineta no pescoço do gato?


Esopo

Moral: Inventar é uma coisa, fazer é outra.


Gisis

Harry Potter é culpado por extinção de corujas na Índia



NOVA DÉLHI, 3 Nov 2010 (AFP) -O ministro do Meio Ambiente indiano Jairam Ramesh culpou os fãs de Harry Potter pelo desaparecimento das corujas selvagens no interior do país, afirmando que as crianças agora as caçam para tê-las como animais de estimação, imitando o bruxo da série de livros ingleses.

No universo criado pela britânica J.K. Rowling, extremamente popular na Índia, Harry Potter tem uma coruja branca chamada Edwiges, que o acompanha desde a infância e leva e traz mensagens para seu dono.

"Desde o lançamento de Harry Potter, parece haver uma estranha fascinação das crianças por corujas, mesmo entre a classe média urbana", disse Ramesh nesta quarta-feira, citado pela rede BBC.

Seu alerta coincide com o relatório publicado esta semana pelo grupo ambientalista Traffic, que aponta para um declínio da população de corujas na Índia. Os pesquisadores descobriram que um grande número destas aves estava sendo capturado para venda ou uso em rituais de magia negra.

A organização pede medidas mais duras e urgentes do governo, para proteger as corujas antes do início do Diwali, um dos maiores festivais da religião hindu, que começa na próxima sexta-feira. A Traffic afirma que corujas são muitas vezes sacrificadas nestas festividades.



Gisis


5.11.10

AS FADAS



AS FADAS


As fadas… eu creio nelas!
Umas são moças e belas,
Outras, velhas de pasmar…
Umas vivem nos rochedos,
Outras, pelos arvoredos,
Outras, à beira do mar…


Algumas em fonte fria
Escondem-se, enquanto é dia,
Saem só ao escurecer…
Outras, debaixo da terra,
Nas grutas verdes da serra,
É que se vão esconder…


O vestir… são tais riquezas,
Que rainhas, nem princesas
Nenhuma assim se vestiu!
Porque as riquezas das fadas
São sabidas, celebradas
Por toda a gente que as viu…


Quando a noite é clara e amena
E a lua vai mais serena,
Qualquer as pode espreitar,
Fazendo roda, ocupadas
Em dobrar suas meadas
De ouro e de prata, ao luar.


O luar é os seus amores!
Sentadinhas entre as flores
Horas se ficam sem fim,
Cantando suas cantigas,
Fiando suas estrigas,
Em roca de oiro e marfim.


Eu sei o nome de algumas:
Viviana ama as espumas
Das ondas nos areais,
Vive junto ao mar, sozinha,
Mas costuma ser madrinha
Nos baptizados reais.


Morgana é muito enganosa;
Às vezes, moça e formosa,
E outras, velha, a rir, a rir…
Ora festiva, ora grave,
E voa como uma ave,
Se a gente lhe quer bulir.


Que direi de Melusina?
De Titânia, a pequenina,
Que dorme sobre um jasmim?
De cem outras cuja glória
Enche as páginas da história
Dos reinos de el-rei de Merlin?


Umas têm mando nos ares;
Outras, na terra, nos mares;
E todas trazem na mão
Aquela vara famosa,
A vara maravilhosa
A varinha de condão!


O que elas querem, num pronto,
Fez-se ali! Parece um conto…
Mesmo de fadas… eu sei!
São condões que dão à gente,
Ou dinheiro reluzente
Ou jóias, que nem um rei!


A mais pobre criancinha
Se quis ser sua madrinha,
Uma fada… ai, que feliz!
São palácios, num momento…
Beleza, que é um portento…
Riqueza, que nem se diz…


Ou então, prendas, talento,
Ciência, discernimento,
Graças, chiste, descrição…
Vê-se o pobre inocentinho
Feito um sábio, um adivinho,
Que aos mais sábios vai à mão!


Mas com tudo isto, as fadas
São muito desconfiadas;
Quem as vê não há-de rir,
Querem elas que as respeitem,
E não gostam que as espreitem,
Nem se lhes há-de mentir.


Quem as ofende…cautela!
A mais risonha, a mais bela,
Torna-se logo tão má,
Tão cruel, tão vingativa!
É inimiga agressiva,
É serpente que ali está!


E têm vinganças terríveis!
Semeiam coisas horríveis,
Que nascem logo do chão…
Línguas de fogo, que estalam!
Sapos com asas, que falam!
Um anão preto! Um dragão!


Ou deitam sortes na gente…
O nariz faz-se serpente,
A dar pulos, a crescer…
É-se morcego ou veado…
E anda-se assim encantado,
Enquanto a fada quiser!


Por isso, quem por estradas
For, de noite, e vir as fadas
Nos altos mirando o céu,
Deve com jeito falar-lhes
Muito cortês e tirar-lhes
Até ao chão o chapéu.


Porque a fortuna da gente
Está às vezes somente
Numa palavra que se diz;
Por uma palavra, engraça
Uma fada com quem passa;
E torna-o logo feliz.


Quantas vezes, já deitado,
Mas sem sono, inda acordado,
Me ponho a considerar,
Que condão eu pediria,
Se uma fada, um belo dia,
Me quisesse a mim fadar…


O que seria? Um tesoiro?
Um reino? Um vestido de oiro?
Ou um leito de marfim?
Ou um palácio encantado,
Com o seu lago prateado
E com pavões no jardim?


Ou podia, se eu quisesse,
Pedir também que me desse
Um condão, para falar
A língua dos passarinhos,
Que conversam nos seus ninhos.
Ou então, saber voar!


Oh, se esta noite, sonhando,
Alguma fada, engraçando
Comigo (podia ser!)
Me tocasse com a varinha,
E fosse minha madrinha,
Mesmo a dormir, sem a ver…


E que amanhã acordasse
E me achasse… eu sei? me achasse
Feito um príncipe, um emir!…
Até já, imaginando,
Se estão meus olhos fechando…
Deixa-me já, já dormir!


autor:Antero de Quental


Gisis 

3.11.10

VOCÊ PARTIU


Você partiu
 
Não sei se cumpriu tudo
Mesmo assim você partiu
Tanta coisa foi junto com você...

Você partiu e repartiu
Repartiu amor...

Sentimentos que não se perderam
Que não foram levados pelo vento
Pois nada aconteceu em vão

E tudo está guardadinho
Dentro do meu coração...


Giselda Pereira  

(Pra vc meu AMOR que foi ornamentar outro jardim)

2.11.10

02 de novembro: DIA DE FINADOS.



Abençoe Deus a todos que já se foram do nosso 
convívio derramando sobre eles a Vossa Paz!

Gisis

VOLTANDO NO TEMPO



Um pequeno córrego
Sentávamos ali
A lua linda
Iluminava aquela água...

Iluminava nossos corpos
E nossos corações...

Aquele céu de interior
E o meu interior
Estava tão bem
Quanto o lugar do interior...

A lua linda
Os acordes de um violão
Que se ouvia de longe
Alguém tão apaixonado quanto nós
Tocava pra sua amada...

Alma sossegada
Coração apaixonado
Sentimento lindo
Igual a um céu estrelado...

Sempre juntos
Eu e você...

Giselda Pereira


Gisis

Publicado no Recanto das Letras em 29/10/2010
Código do texto: T2586407

1.11.10

NO FUNDO DO MAR



No fundo do mar
há brancos  pavores,
Onde as plantas são animais
E os animais são flores.
Mundo silencioso que não atinge
A agitação das ondas.
Abrem-se rindo conchas redondas,
aloiça o cavalo-marinho.
Um polvo avança
No desalinho
Dos seus mil braços,
Uma flor dança,
Sem ruído vibram os espaços.
Sobre a areia o tempo poisa
Leve como um lenço.
Mas por mais bela que seja cada coisa
Tem um monstro em si suspenso.


Sophia de Mello Breyner Andresen


Gisis

VELHO SÁBIO




"Conta a lenda que um velho sábio,tido como mestre da paciência, era capaz de derrotar qualquer adversário. 

Certa tarde, um homem conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu com a intenção de desafiar o mestre da paciência.

O velho aceitou o desafio e o homem começou a insultá- lo. Chegou a jogar algumas pedras em sua direção, cuspiu em sua direção e gritou todos os tipos de insultos.

Durante horas fez tudo para provocá- lo, mas o velho permaneceu impassível.

No final da tarde, sentindo- se já exausto e humilhado, o homem se deu por vencido e retirou- se.

Impressionados, os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.

O mestre perguntou:

Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?

A quem tentou entregá- lo, respondeu um dos discípulos. O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. 

Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo.

A sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma. Só se você permitir..."


Desconheço o autor.


Gisis

PEIXE :Barbo palhaço



Origem
 
Originário do sudoeste asiático Singapura e Bornéu. 


Territorial
 
O barbo palhaço é um peixe muito popular devido à sua coloração alegre.
Por vezes, torna-se agressivo à medida que cresce, tendendo a defender aguerridamente o seu território.
O barbo palhaço deve viver em comunidade com outros peixes da mesma espécie, para não se tornar um problema no aquário.


Tamanho
 
Comprimento quando adulto: 13 cm


Água
 
Temperatura da água: 24 a 28 ºC


Gisis


AMBROSIA

 

Ambrosia
Ambrosia: é de dar água na boca!
Foto: Mauro Holanda

 

Ingredientes:

 

· 2 colheres (sopa) de leite
· 3 xícaras (chá) de suco de laranja
· 6 colheres (sopa) de açúcar
· 8 ovos ligeiramente batidos



Modo de preparo:

 

- Em um refratário médio, misture o leite com o suco de laranja e acrescente o açúcar.

- Leve ao micro-ondas em potência alta por três minutos. 

- Retire do forno e adicione os ovos. 

- Devolva ao microondas na potência média por quatro minutos. 

- Retire do forno novamente e, com um garfo, desmanche os ovos cozidos. 

- Ponha no forno e cozinhe por mais quatro minutos, na potência alta, mexendo com o garfo na metade do tempo. 

- Sirva frio.


Gisis

Epistaxe na Criança



O que é?

O sangramento nasal é uma situação freqüente, principalmente em crianças. Quem de nós, em alguma época da vida, não teve um sangramento do nariz?

O que se sente?

Em princípio não há outra queixa além do próprio sangramento. A quantidade de sangue que sai do nariz, mesmo de uma criança pequena, é difícil de ser avaliada. A medida do volume de sangue perdido é altamente prejudicada pelo simples fato do sangue, mesmo em pequenas quantidades, ser capaz de produzir grandes manchas em panos, gazes, etc. O que dá uma impressão de gravidade, aumentando, assim, a angústia e preocupação dos pais e pessoas próximas à criança. Felizmente, esta situação raramente é uma ameaça à saúde e, portanto, pode ser conduzida com tranqüilidade.


Quando procurar o médico?

Se o sangramento ocorrer após uma batida na cabeça;
sangramento por mais de 15 minutos;
quando se torna muito freqüente;
se o sangramento causar dificuldade para respirar;
ocorrendo sangramento simultaneamente em outros lugares: pele, articulações, gengivas;
história de doença hemorrágica (sangramento) na família;
sangramento pelas duas narinas;
se houve introdução de corpo estranho, e
suspeita de fratura.


O que fazer?

Manter-se calmo e tranqüilizar a criança em posição sentada;
pressionar a narina sangrante contra o septo nasal por 10 a 15 minutos;
pode ser introduzido na narina um chumaço de algodão, mantendo a pressão;
não permitir que a criança deite de costas, para evitar que o sangue se aspirado, podendo provocar tosse e ou vômitos;
manter a criança em repouso por várias horas após cessar a hemorragia;
controlar a umidade do ambiente; o ar seco aumenta a possibilidade de voltar a hemorragia;
evitar o manuseio ou a higiene do nariz por um bom tempo para permitir a cicatrização,
a cicatrização total dos vasos pode levar de 7 a 10 dias.

Como se previne ?

Evitando que ocorram as situações que provocam o sangramento.




Gisis

QUERENDO SORVETE



Joãozinho chega da escola e vai direto à geladeira pegar sorvete. Sua mãe entra na cozinha e dá uma bronca:

- Nada disso, Joãozinho. Isso não é hora de tomar sorvete. Está quase na hora do almoço. Vá lá fora brincar.

- Mas, mamãe, não tem ninguém para brincar comigo!

A mãe não entra no jogo dele e diz:

- Tá bom, então eu vou brincar com você. Do que é que nós vamos brincar?

- Quero brincar de Papai-e-mamãe.

Tentando não mostrar surpresa, ela responde:

- Tá certo. O que é que eu devo fazer?

- Vá para seu quarto e deite-se.

Pensando que vai ser bem fácil controlar a situação, a mãe sobe as escadas. Joãozinho vai até o quartinho, pega um velho chapéu do pai, encontra um toco de cigarro num cinzeiro e o coloca no canto da boca. Sobe as escadas e vai até o quarto da mãe.

A mãe levanta a cabeça e pergunta:

- E o que eu faço agora?

Com um jeito autoritário, Joãozinho diz:

- Desça e dê sorvete ao garoto!


Gisis

YARA - A RAINHA DAS ÁGUAS



Yara, a jovem Tupi, era a mais formosa mulher das tribos que habitavam ao longo do rio Amazonas. Por sua doçura, todos os animais e as plantas a amavam. Mantinha-se, entretanto, indiferente aos muitos admiradores da tribo.

Numa tarde de verão, mesmo após o Sol se pôr, Yara permanecia no banho, quando foi surpreendida por um grupo de homens estranhos. Sem condições de fugir, a jovem foi agarrada e amordaçada. Acabou por desmaiar, sendo, mesmo assim, violentada e atirada ao rio.

O espírito das águas transformou o corpo de Yara num ser duplo. Continuaria humana da cintura para cima, tornando-se peixe no restante. Yara passou a ser uma sereia, cujo canto atrai os homens de maneira irresistível. Ao verem a linda criatura, eles se aproximam dela, que os abraça e os arrasta às profundezas, de onde nunca mais voltarão.


Lendas Indígenas
Autor Desconhecido


Gisis