Meu Cantinho no Japão

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22.6.11

Assim surgiu a Festa de São João



Dizem que Santa Isabel era muito amiga de Nossa Senhora e, por isso, costumavam visitar-se.

Uma tarde, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora e aproveitou para contar-lhe que, dentro de algum tempo, iria nascer seu filho, que se chamaria João Batista.

Nossa Senhora, então, perguntou-lhe:

- Como poderei saber do nascimento do garoto?

- Acenderei uma fogueira bem grande; assim você de longe poderá vê-la e saberá que Joãozinho nasceu. Mandarei, também, erguer um mastro, com uma boneca sobre ele.

Santa Isabel cumpriu a promessa.

Um dia, Nossa Senhora viu, ao longe, uma fumacinha e depois umas chamas bem vermelhas. Dirigiu-se para a casa de Isabel e encontrou o menino João Batista, que mais tarde seria um dos santos mais importantes da religião católica. Isso se deu no dia vinte e quatro de junho.

Começou, assim, a ser festejado São João com mastro, e fogueira e outras coisas bonitas como: foguetes, balões, danças, etc…

E, por falar nisso, também gostaria de contar porque existem essas bombas para alegrar os festejos de São João.

Pois bem, antes de São João nascer, seu pai, São Zacarias, andava muito triste, porque não tinha um filhinho para brincar.

Certa vez, apareceu-lhe um anjo de asas coloridas, todo iluminado por uma luz misteriosa e anunciou que Zacarias ia ser pai.

A sua alegria foi tão grande que Zacarias perdeu a voz, emudeceu até o filho nascer.

No dia do nascimento, mostraram-lhe o menino e perguntaram como desejava que se chamasse.

Zacarias fez grande esforço e, por fim, conseguiu dizer:

- João!

Desse instante em diante, Zacarias voltou a falar.

Todos ficaram alegres e foi um barulhão enorme. Eram vivas para todos os lados.

Lá estava o velho Zacarias, olhando, orgulhoso, o filhinho lindo que tinha…

Foi então que inventaram as bombinhas de fazer barulho, tão apreciadas pelas crianças, durante os festejos juninos.



Gisis

21.6.11

A origem da Festa Junina no Brasil e suas influências


 São João em Olinda

Junho é o mês de São João, Santo Antônio e São Pedro. Por isso, as festas que acontecem em todo o mês de junho são chamadas de "Festa Joanina", especialmente em homenagem a São João.

O nome joanina teve origem, segundo alguns historiadores, nos países europeus católicos no século IV. Quando chegou ao Brasil foi modificado para junina. Trazida pelos portugueses, logo foi incorporada aos costumes dos povos indígenas e negros.


A influência brasileira na tradição da festa pode ser percebida na alimentação, quando foram introduzidos o aipim (mandioca), milho, jenipapo, o leite de coco e também nos costumes, como o forró, o boi-bumbá, a quadrilha e o tambor-de-crioula. Mas não foi somente a influência brasileira que permaneceu nas comemorações juninas.


Os franceses, por exemplo, acrescentaram à quadrilha, passos e marcações inspirados na dança da nobreza européia. Já os fogos de artifício, que tanto embelezam a festa, foram trazidos pelos chineses.
 Dança das Fitas ou Pau de Fitas

A dança-de-fitas, bastante comum no sul do Brasil, é originária de Portugal e da Espanha.

Para os católicos, a fogueira, que é maior símbolo das comemorações juninas, tem suas raízes em um trato feito pelas primas Isabel e Maria. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel acendeu uma fogueira sobre o monte.


No Nordeste do país, existe uma tradição que manda que os festeiros visitem em grupos todas as casas onde sejam bem-vindos levando alegria. Os donos das casas, em contrapartida, mantêm uma mesa farta de bebidas e comidas típicas para servir os grupos.


Os festeiros acreditam que o costume é uma maneira de integrar as pessoas da cidade. Essa tradição tem sido substituída por uma grande festa que reúne toda a comunidade em volta dos palcos onde prevalecem os estilos tradicionais e mecânicos do forró.


Gisis

31.10.10

ARARA




Distribuição

Esta ave tem a sua origem na América Central e na América do Sul.

Hábitos

Trepadora por natureza, a Arara gosta de ter poleiros resistentes ou paredes rochosas, onde possa usar toda a força que tem nas patas.




Comportamento

Brincalhona e afável, é uma óptima companhia para toda a família, ao contrário de outras, que elegem um dono apenas.

Para quem pensa adquirir um animal destes, é bom saber que estas aves se tornam muito grandes em adultas, com cerca de 85cm de altura, e podem viver cerca de 40 anos.

Antes de adoptar

Mais importante que tudo isso é o facto de poder estar a entrar em extinção, devido ao grande número de exemplares capturados e à crescente desmatação a que se vem assistindo nesta área do globo.

Portanto, se pretende adquirir um animal desta espécie, saiba de onde vem, se de um criador certificado, e aí recomendamos a sua aquisição, ou se foi capturada na natureza, e aí, não só deve negar a sua aquisição, como informar as autoridades competentes, este é um dever que todos temos, para não alimentar um negócio sem regras e proibido pelas leis internacionais.

Este é um animal que necessita de acompanhamento rigoroso. Quando se sentem sozinhas arrancam as penas do corpo, ficando com vastas áreas completamente descobertas.

Alimentação em cativeiro

A sua alimentação em cativeiro deve ser feita à base de amendoim, girassol e milho verde. Como suplemento alimentar, gostam de comer fruta, particularmente banana, mamão e coco, e algumas destas aves apreciam alguns gomos de laranja, se bem que esta possa ter algum efeito negativo no aparelho digestivo.

Desaconselha-se vivamente manter estas aves fechadas em gaiolas.

Tamanho

Tamanho médio em adulto: 75cm.





Gisis

31 de outubro: DIA DO SACI PERERÊ



Em 2005 foi instituído o Dia do Saci no Brasil, comemorado no dia 31 de outubro, a fim de restaurar as figuras do folclore brasileiro, em contraposição ao Halloween.

O Saci, ou Saci-pererê, é uma personagem bastante conhecida do folclore brasileiro, que teve sua origem presumida entre os indígenas da região das Missões, no Sul do país, por onde se espalhou em sua quase totalidade.

A figura do Saci surge como um ser maléfico, como somente brincalhão ou gracioso, conforme as versões comuns ao sul .

Na Região Norte do Brasil, a mitologia africana o transformou em um negrinho que perdeu uma perna lutando capoeira, imagem que prevalece nos dias de hoje. Herdou também, da cultura africana, o pito, uma espécie de cachimbo, e da mitologia européia, herdou o píleo, um gorrinho vermelho usado pelo lendário trasgo.


Gisis

14.8.10

TOMOU AS SUAS GOTINHAS HOJE?!




Não esquenta não,porque se você não tomou hoje,a vacina permanece nos Centros de Saúde e nos Postos.Mas olhe lá...na próxima campanha não vá faltar!

E por falar em vacina,você sabe quem foi que nos livrou da paralisia infantil?

Foi o Dr:Albert Bruce Sabin.Ele nasceu em Białystok-Rússia em 26 de agosto de 1906 e morreu de ataque cardíaco em Washington, 3 de março de 1993;um renomado pesquisador,sendo melhor conhecido por ter desenvolvido a vacina oral,famosa "gotinha" para evitar a poliomielite ou paralisia.

Sabin estudou medicina na Universidade de Nova Iorque e desenvolveu um intenso interesse em pesquisa, especialmente na área de doenças infecciosas. Em 1931, completou o doutorado em medicina. Passou uma temporada trabalhando em Londres em 1934 como representante do Conselho Americano de Pesquisas. De volta aos Estados Unidos, tornou-se pesquisador do Instituto Rockfeller de Pesquisas Médicas. Nesse instituto, demonstrou o crescimento do vírus da poliomielite em tecidos humanos.

Sabin esteve várias vezes no Brasil, acompanhando pessoalmente o combate à poliomielite, tendo se casado em 1972 com a brasileira Heloísa Sabin . Centenas de escolas, hospitais, clínicas e instituições brasileiras levam o seu nome. O cientista recebeu do governo brasileiro, em 1967, a Grã-Cruz do Mérito Nacional.

Com a ameaça da pólio crescendo, após a Segunda Guerra Mundial, ele e outros pesquisadores, notadamente Jonas Salk em Pittsburgh, iniciaram a busca por uma vacina para prevenir ou amenizar a doença . A vacina de Salk, desenvolvida com vírus "inativado ou morto", foi testada e liberada para o uso em 1955. Ela era eficaz na prevenção da maioria das complicações da pólio, mas não prevenia a infecção inicial de acontecer.

A inovação de Sabin aconteceu cerca de cinco anos depois, quando o Serviço Público de Saúde dos Estados Unidos apoiou sua vacina com vírus "vivo" para a pólio em 1961. Seu produto, preparado com o vírus atenuado da pólio, poderia ser tomada oralmente, e prevenia a contração da moléstia. Esta é a vacina que eliminou efetivamente a pólio em quase todo o mundo (exceto em alguns países na África e Ásia).


Gisis

12.8.10

DIA NACIONAL DA JUVENTUDE!



Desde 2002, em todo dia 12 de agosto é comemorado o Dia Nacional da Juventude. O projeto determinando a data, de autoria da deputada Alcione Athayde (PSB-RJ), transformou-se na Lei 10.515/02, sancionada pelo ex-presidente da república henrique Cardoso.  De acordo com a deputada, existem hoje no Brasil aproximadamente 35 milhões de jovens, com idade entre 15 e 24 anos.

Para garantir os seus direitos, o jovem não deve jamais se esquecer que tem o dever de lutar por eles: saber reivindicar o direito à educação, ao ingresso no mercado de trabalho, à saúde, à segurança nas ruas, à diversão.

Os direitos dos jovens não devem ficar só no papel; devem fazer parte de suas vidas e jamais serem violados!


Gisis

11.8.10

VOCÊ CONHECE AS JOANINHAS?!




As joaninhas são insetos pequenos e coloridos, muito admirados por sua beleza e, em muitas culturas, símbolos de boa sorte e fartura.



Possuem dois pares de asas. Um par é fino e membranoso e encontra-se sob o outro par de asas, chamadas de élitros, que são duras e resistentes. Os élitros da maioria das espécies de joaninhas possuem cores vibrantes, como amarelo, laranja e vermelho, com pequenos pontos pretos. Porém, algumas apresentam uma coloração escura e uniforme.



Estes insetos medem entre 0,3 mm e 10 mm de comprimento e possuem um par de antenas com função sensorial. As antenas são utilizadas na procura de alimentos, para localização espacial, procura por parceiros reprodutivos, entre outras funções. Para manter as antenas limpas, as joaninhas as esfregam com o primeiro par de patas, e, desta forma, removem resíduos que podem interferir em sua sensibilidade.




As joaninhas se alimentam de pequenos insetos, ácaros, pólen e néctar. Apenas duas espécies se alimentam de tecidos vegetais. Por sua vez, as joaninhas são alimentos para insetos maiores, algumas espécies de pássaros e anfíbios.




Para se proteger, elas contam com algumas estratégias. A coloração vibrante pode atuar como uma forma de aviso ao predador sobre a sua impalatabilidade, ou seja, seu gosto ruim, ou sobre a sua toxicidade, evitando que o predador a ataque. Outra forma de defesa utilizada por algumas espécies é o comportamento de deitar-se com o abdome para cima, seguido da liberação de um líquido com odor desagradável. Dessa forma, a joaninha finge-se de morta e esquiva-se da atenção de seu predador.




As joaninhas são predadoras vorazes de pulgões, alimentando-se tanto da forma adulta quanto da larva. Uma única joaninha pode comer mais de 50 pulgões por dia. Por esse motivo, as joaninhas são freqüentemente utilizadas para realizar o controle biológico desta praga em áreas de cultivo agrícola. Com esse objetivo, centenas de joaninhas são introduzidas na plantação para que, ao se alimentarem dos pulgões, livrem as plantas desse parasita.






3.8.10

03 de agosto: DIA DO CAPOEIRISTA



Dia do Capoeirista


A capoeira surgiu no início do Brasil colonial, quando havia o sistema escravocrata. Os escravos trazidos da África trouxeram uma dança composta de gestos que imitavam os animais, em que os pés e o gingado do corpo tinham destaque. Era o jogo angolano da "dança das zebras", disputa festiva pelo amor de uma mulher. Formava-se uma roda, em meio ao canto e à dança, e, no centro, dois capoeiristas davam início à luta, cujo vencedor ficava com a amada.

O primeiro canto, entoado geralmente pelo capoeirista mais antigo que fazia parte da roda, é hoje acompanhado não só por berimbaus, mas também por atabaques, ganzás, agogôs e pandeiros.

Em razão da intensidade com que os escravos eram oprimidos e castigados pelos senhores de engenho, e da escassez de armas, os simples gestos dessa dança se transformaram em movimentos de defesa. A observação do comportamento dos animais brasileiros, particularmente o lagarto, a cobra e a onça, que atacam e se defendem com destreza, ajudou os escravos a criarem um conjunto de movimentos que reuniu a agilidade, a técnica e a força, utilizadas inicialmente nas rasteiras, nos pulos, nas cabeçadas que iriam se desenvolver posteriormente. 



 
A origem do nome é controvertida. Alguns dizem que "capoeira" veio do tupi-guarani, com o significado de "descampado em meio ao mato alto ou clareira". Chamava-se, então, de "capoeira" o negro que jogava, porque o mato baixo das capoeiras era ideal para a prática dos movimentos. Em Portugal, "capoeira" é a gaiola na qual são carregados frangos. Assim, capoeira era o nome dado aos negros, porque carregavam frangos para o mercado.
 
A capoeira se divide basicamente em duas correntes: angolana e regional. O ritmo angolano é mais lento e cadenciado. O regional é ligeiro, marcado por uma seqüência de golpes. 



 
Dois anos depois da abolição da escravatura no Brasil, em 1890, um decreto sobre a imigração autorizava a entrada de estrangeiros, mas somente com o consentimento do Congresso Nacional. Então a prática da capoeira passou a ser uma contravenção penal. O jogo, porém, resistiu, sobreviveu e mais tarde transformou-se em cultura popular brasileira. Com isso, surgiram os grandes nomes de célebres capoeiristas, que passaram para a história, como Nascimento Grande, Manduca da Praia, Natividade, Pedro Cobra e Besouro Mangangá, entre outros. 




Atualmente, o capoeirista desenvolve as duas linguagens rítmicas com a mesma capacidade. Acima de tudo, ele aprende a trabalhar diversas facetas da capoeira, tais como arte, dança, luta, jogo, exercício de características acrobáticas, de controle e consciência corporal, de resistência, de força, de criatividade e de flexibilidade.
 
A arte da capoeira, como outras manifestações populares, representa hoje um importante aspecto do folclore brasileiro.






Gisis