Pedra encontrada
Na beira da estrada...
Pedra, que foi lapidada
Num passe de mágica
Ficou encantada...
Que sempre resiste
As tempestades
Que passa despercebida
Que sabe lutar
Porém que tem vida...
Pedra que não
Se deixa pisar
Que vive alerta
Que não se esconde
Se deixa notar
Por onde passar...
Sou pedra de rua
Sou pedra de estrada
Lavada pelas cachoeiras
Banhada pela lua cheia...
Viro pedra colorida
Sou o meu próprio martelo
As coisas ruins
Consigo quebrar
De um brilho ofuscante
Eu viro brilhante
Consigo enfeitar
Levada nas ondas
Depois de lavada
Consigo voltar...
A pedra encontrada
Na beira da estrada
Não é mais pedra bruta
Seu brilho é constante
Virou diamante...
Giselda Pereira
Um comentário:
Oi Gisis!
Obrigada por ter add meu outro blog.
Estou te seguindo também.
Poesia bela e reflexiva.
Muito gostoso e aconchegante seu blog.
Uma ótima semana para ti.
Abração com carinho
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